segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Fragmentação Do Processo Coronóide

O processo coronóide medial cartilagíneo se ossifica da base para o topo, isto é, não apresenta um núcleo de ossificação separado e a ossificação se completa por volta de 20 a 22 semana. A osteocondrose resulta na não sobrevivência dos condrócitos residentes na fina camada cartilagínea e conseqüente malácia e eventual fissura e fragmentação da cartilagem que freqüentemente se mineraliza. O estresse mecânico pode ser visto como uma causa da fragmentação.

O crescimento exagerado da ulna em relação ao rádio aparece como a maior causadora da fragmentação do processo coronóide. Isto, promove uma carga anormal no côndilo medial do úmero e no processo coronóide medial. Ao mesmo tempo, estas estruturas estão fragilizadas em decorrência de uma ossificação retardada.

Os sinais clínicos mais freqüentemente observados são dor à flexão, extensão e rotação lateral do membro. Derrame articular pode ser detectado entre o epicôndilo lateral do úmero e o processo do olécrano da ulna.

http://www.youtube.com/watch?v=_GrjcUR5JY4

O diagnóstico baseia-se fundamentalmente nas observações radiográficas. As projeções crânio-caudal, laterais flexionada e estendida, oblíquas medial e lateral devem ser realizadas.



O tratamento é cirúrgico através de artrotomia, da remoção e curetagem da região afetada.




Pós operatório de 07 dias:

http://www.youtube.com/watch?v=oY3FJi76lOc


Pós operatório de 15 dias:

http://www.youtube.com/watch?v=fTONX9tpNCU

Referência:

· Romano, L;. Schmaedecke, A; FERRIGNO, C.R.A.: Reabilitação do Cotovelo – In: Fisioterapia Veterinária, Ed. Manole, p. 110-20 - São Paulo, 2005.

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