quarta-feira, 27 de julho de 2011

COMO OS CÃES ANDAM!

Martin Fischer e seus colegas na Universidade de Jena, Alemanha, desenvolveram uma técnica de análise de imagens de raio-X capturadas por câmeras em alta velocidade. Eles gravaram centenas de filmes de cães, registrando 32 raças diferentes. Depois, compararam as imagens com dados capturados em formato 3D para criar um perfil exato de como cada raça de cachorro se locomove, analisando caminhadas, trotes e corridas dos animais.

Raio-X de um cachorro. (Foto: Divulgação)Raio-X de um cachorro, tirado do vídeo. (Foto: Divulgação)

Após a análise, a equipe descobriu que durante a maioria dos movimentos, o ombro do cachorro fica praticamente parado. Seus membros dianteiros giram em torno do ombro, que é ligado ao restante do esqueleto por músculos. Graças à gravação por raio-X, eles também descobriram que a escápula do animal se move em sincronia com o antebraço, assim como a coxa e o pé.

O estudo visa auxiliar veterinários no processo de recuperação dos animais. Entendendo sua articulação, o seu processo de fisioterapia pode ser específico, diminuindo o tempo e dando maiores chances ao animal de voltar a caminhar de forma natural.

Abaixo, você pode conferir dois vídeos registrados pela equipe de Martin Fisher. O primeiro mostra como um cachorro caminha e o segundo mostra como o animal consome líquidos.



http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2011/07/universidade-na-alemanha-divulga-raio-x-que-mostra-como-os-caes-se-movimentam.html

quarta-feira, 6 de julho de 2011

PÓS GRADUAÇÃO em Ortopedia e Neurocirurgia Veterinária UNIP 2011

Inscreva-se já... início em Agosto 2011.
Envie-nos um email para inscrever-se:
ROMANO@ORTOPEDIAVETERINARIA.COM.BR

Aulas na UNIP VERGUEIRO ( prox. Metrô Vergueiro)
Professores Especializados e atuantes na área.
Aulas práticas e teóricas em local apropriedo.
CERTIDICADO DA UNIP.
CURSO RECONHECIDO PELO MEC!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Fragmentação Do Processo Coronóide

O processo coronóide medial cartilagíneo se ossifica da base para o topo, isto é, não apresenta um núcleo de ossificação separado e a ossificação se completa por volta de 20 a 22 semana. A osteocondrose resulta na não sobrevivência dos condrócitos residentes na fina camada cartilagínea e conseqüente malácia e eventual fissura e fragmentação da cartilagem que freqüentemente se mineraliza. O estresse mecânico pode ser visto como uma causa da fragmentação.

O crescimento exagerado da ulna em relação ao rádio aparece como a maior causadora da fragmentação do processo coronóide. Isto, promove uma carga anormal no côndilo medial do úmero e no processo coronóide medial. Ao mesmo tempo, estas estruturas estão fragilizadas em decorrência de uma ossificação retardada.

Os sinais clínicos mais freqüentemente observados são dor à flexão, extensão e rotação lateral do membro. Derrame articular pode ser detectado entre o epicôndilo lateral do úmero e o processo do olécrano da ulna.

http://www.youtube.com/watch?v=_GrjcUR5JY4

O diagnóstico baseia-se fundamentalmente nas observações radiográficas. As projeções crânio-caudal, laterais flexionada e estendida, oblíquas medial e lateral devem ser realizadas.



O tratamento é cirúrgico através de artrotomia, da remoção e curetagem da região afetada.




Pós operatório de 07 dias:

http://www.youtube.com/watch?v=oY3FJi76lOc


Pós operatório de 15 dias:

http://www.youtube.com/watch?v=fTONX9tpNCU

Referência:

· Romano, L;. Schmaedecke, A; FERRIGNO, C.R.A.: Reabilitação do Cotovelo – In: Fisioterapia Veterinária, Ed. Manole, p. 110-20 - São Paulo, 2005.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

"Iniciação em ORTOPEDIA VETERINÁRIA"

Curso de "Iniciação em ORTOPEDIA VETERINÁRIA"
Local: Hovet Pompéia
Data: 06 de Maio a 03 de Julho (Três finais de semana)
inscrições:


CONFIRA FOTOS DE CURSOS ANTERIORES:
Aula prática demosntrativa.

Aula prática em cirurgias articulares.
Sala confortável e completa para Aula teórica.

Dois alunos por mesa na aula prática.
Certificação.

REALIZAÇÃO E APOIO:



Displasia de Cotovelo por fechamento precoce do disco epifisário distal da Ulna.


Caso referido por colega:

Cão da raça Coton de Tulear que manifestava claudicação e dor à palpação em membro torácico direito.




Imagem radiografia da art. Úmero-rádio-ulnar. Notar incongruência articular, mais acentuada na ulna (seta)

Notar o desvio angular importante resultante do fechamento precoce do disco epifisário distal da ulna.

Abordagem evidenciando a Ulna na região onde será realizada a osteotomia.

Osteotomia angulada distal ao ligamento inter-ósseo. Procedimento conferiu o reposicionamento da Ulna na articulação sem perder estabilidade

Fixação dos fragmentos fraturados através de fixador externo dinâmico. Este aparato permitiu uma maior precisão no ajuste da congruência articular.

Aspecto final da cirurgia.

Notar a barra rosqueada comas porcas de ajuste da distancia entre os pinos inseridos ao osso.


Imagem radiográfica do pós-operatório imediato.

* Notar o espaço criado pela fratura, a congruência articular, bem como a fixação utilizada


Imagem radiográfica do pré e pós-operatório imediato.

* Notar a diferença evidente na congruência articular.(setas)


PRÉ-OPERATÓRIO:


http://www.youtube.com/watch?v=KkHKC7fYiMc


PÓS-OPERATÓRIO 3 DIAS:


http://www.youtube.com/watch?v=thjQcwxsHTM


PÓS-OPERATÓRIO 30 DIAS:


http://www.youtube.com/watch?v=pDO2xdrUmec


Placa bloqueada em não união de rádio e ulna - Resolução de Complicação cirúrgica prévia.


Caso referido por colega para resolução de complicação cirúrgica previamente realizada:
Não união de rádio e ulna esquerda tratada por tala esparadrapada por 30 dias, por placa e parafusos por mais 40 dias....resultando em contaminação dos implantes, dos fragmentos fraturados e soltura dos imlantes...
Aspecto macroscópico da pseudo-artrose formada na região. Notar na ponta do elevador periosteal.
Adicionando enxerto ósseo pós posicionamento da placa bloqueada.
Imagem radiográfica pós-cirúrgica da redução por placa bloqueada 2,0mm.

Fixador externo em "T"em fratura proximal de tíbia

Fratura proximal em tíbia.
Imagem radiográfica da fixação em "T". Notar o alinhamento adequado dos fragmentos ósseos através de três pinos de schans proximais e três distais.
Close da imagem radiográfica do Calo Ósseo.
Imagem radiográfica em duas projeções ortogonais da fixação externa em "T"
Apoio adequado do membro no pós-operatório.